Imaginário americano sulista em True Blood
Eu falei aqui no blog em posts anteriores que eu iria ver True Blood e depois contava o que achei. Peguei a primeira temporada, estou achando interessante embora o excesso de luxúria me incomode. Não é moralismo da minha parte, mas é bem pesado se deseja ver acompanhado da família ou amigos. Fora isso, a abertura da série é bem interessante pois ela nos diz exatamente em que localidade estamos nos E.U.A., tanto culturalmente quanto geograficamente. Então para quem conhece a história de Louisiana, esse estado sulista marcado pela escravidão e pela guerra de Secessão suas heranças foram a religiosidade pentecostal dominante, a convivência turbulenta entre brancos e negros, os crocodilos, o calor, a prostituição, os bares de beira de estrada, as cobras, os caminhoneiros barbudos e cabeludos de camisa xadrez… já conseguiu entrar no imaginário americano sulista? Confederados… Pois bem, o que a abertura indica é o paralelo da luxúria em contrapartida com a fé.
Abertura de True Blood
É fácil perceber isso quando assistimos a série porque ela é bem ácida quanto aos falsos moralismos culturais dos E.U.A. E a convivência entre humanos e vampiros é mote dessa série baseada nos livros de Charlaine Harris, Southern Vampires. Não espere nada do tipo Stephenie Meyer… Agora com o sangue artificial de nome True Blood, os vampiros teoricamente podem conviver com os humanos sem transformá-los em prato principal. Mas nem todos os vampiros querem se misturar com os humanos…
Em posts próximos pretendo falar dos vampiros do bar Fangtasia. Por enquanto vai uma parte do calendário produzido especialmente para o Fangtasia, com o vampiro Bill Compton da série, o ator Stephen Moyer. E não Stephenie Meyer notou a semelhança dos nomes?